CARA...
Vou jogar fora meu Palm M130. Aproveitei a promoção do Oi Família e me endividei para comprar um Nokia 7650.
Câmera digital embutida (640x480), suporte a java, viva-voz integrado, calendário e agenda de compromissos, display com mais de 4000 cores...
Por favor, um cirurgião bucomaxilo para reduzir a luxação de ATM! ;)
sexta-feira, maio 2
quinta-feira, maio 1
quarta-feira, abril 30
I started a joke
which started the whole world crying
Oh, It's I didn't see
That the joke was on me
Existem momesntos em que tudo parece distante, não importante. Inútl procurar sentido nas coisas, impossível prever o futuro e no momento estou em tudo menos em controle de minha própria vida.
And I looked at the sky
running my hands
over my eyes
Efemérides, estações, marés. Humor varia como elas. A esperança no futuro existe, mas é uma pequena fagulha lutando para sobreviver em meio a uma tormenta. Mas ela insiste em sobreviver. O espírito se mantém apesar do corpo alquebrado e vontade esgotada. Acordar todo dia no automático, viver uma vidinha mais ou menos porque os outros acham que isso é o certo e não querer dar trabalho. Basicamente, a história da vida de milhares de pós adolescentes -- sim, pois envelhecemos, mas continuamos os mesmos.
'Till I finally died
Which started the whole world livin'
Oh, If I'd only seen
That the joke was on me...
Esse é quem sou. Coração negro, endurecido mas ainda insistente, tentando bater. Esperançoso incorrigível mas sem o que esperar da vida.
terça-feira, abril 29
segunda-feira, abril 28
Quem não viu, deveria prestar uma visita. O ensaio da The Girl desse mês está dos melhores, mas uma coisa me perturba... Algumas fotos estão com aquele jeito "largado", rebordosa mesmo. Será a volta do heroin chic?
Pra quem é preguiçoso e não quer clicar nos links acima ou nesse aqui, ou nesse (em português), eu explico...
Uma das fases pelos quais a moda e os moderninhos passaram há muito tempo atrás (não tanto assim, 1995 pra cá mais ou menos) foi a do tal heroin chic, ou seja, a glamourização de ser junkie, com modelos sendo fotografadas com uma cara de morte, cabelos desgrenhados ou maquiagem borrada (não confundir com goth, que é outra coisa - e por sinal o link aí é de brincadeira). E Hollywood foi junto. Quem não lembra de Trainspotting ou Pulp Fiction, que são filmes cult e muito bons por sinal, mas ícones deste movimento. E pras menininhas de plantão que adoram Leonardo diCaprio, que tal Diário de Um Adolescente (1995)? Foi preciso uma intevenção presidencial para o povo pegar leve.
Que tal tudo de novo?
Pra quem é preguiçoso e não quer clicar nos links acima ou nesse aqui, ou nesse (em português), eu explico...
Uma das fases pelos quais a moda e os moderninhos passaram há muito tempo atrás (não tanto assim, 1995 pra cá mais ou menos) foi a do tal heroin chic, ou seja, a glamourização de ser junkie, com modelos sendo fotografadas com uma cara de morte, cabelos desgrenhados ou maquiagem borrada (não confundir com goth, que é outra coisa - e por sinal o link aí é de brincadeira). E Hollywood foi junto. Quem não lembra de Trainspotting ou Pulp Fiction, que são filmes cult e muito bons por sinal, mas ícones deste movimento. E pras menininhas de plantão que adoram Leonardo diCaprio, que tal Diário de Um Adolescente (1995)? Foi preciso uma intevenção presidencial para o povo pegar leve.
Que tal tudo de novo?
domingo, abril 27
Okay, deixa eu vestir minha roupa à prova de fogo antes desse post...
Com isto em mente.... O programa de licenciamento de software é, no mínimo, uma exploração. Não é à toa que programas como o Word são incrivelmente pirateados e existem teorias conspiratórias (com um certo fundo de verdade) que a M$ se beneficiou e muito da pirataria dos seus produtos, fazendo vista grossa para atingir a posição de liderança e depois caindo de pau em cima dos usuários que copiam seus produtos.
Vejamos e vejamos. Um exemplo hipotético, não: REAL. Digamos que uma certa pessoa trabalha em um certo colégio como professor, Vamos chamar de Senhor X do Colégio Tal (não sou eu, lembrem, sou médico e part-time ativista de informação). Pois bem, este Senhor X ganha um salário Y, e não é professor de matemática para precisar saber que o Office XP (educacional) custa em torno de 800 reais se você provar que é professor ou estudante e que isso é provavelmente mais do que ele ganha, se não uma parcela significativa do seu ordenado mensal.
Pois bem, estamos chegando no ponto: o Colégio Tal resolve terceirizar, enxugar, reduzir custos de forma a evitar o repasse nas mensalidades e provável inadimplência. Com isso, a elaboração de provas e apostilas fica a cargo do Professor X, o de nosso exemplo, não o careca do Xavier. E para tanto, fornece um disquete com um template (*.dot) do Word, legível somente no dito cujo. Isto não deixa outra opção ao Professor X senão ter o Word em casa, uma vez que ele não é profissional de IT nem dita regras; ao contrário, faz parte da massa que trabalha e produz mais do que ganha.
Então, existem duas situações aqui:
Adivinha o que acontece na maioria das vezes?
Pois bem, isso justifica a pirataria? Não, claro, mas a licença deveria ser menos restritiva, uma vez que o trabalhador está levando trabalho para casa, estendendo o âmbito da empresa. Nesse caso, ficamos num terreno legal movediço: uns acham que não há problema, uma vez que isto seria o mesmo que uma pessoa pegar um CD de áudio legalmente comprado e levar consigo para ouvir no carro (não há simultaneidade de uso, apesar da duplicação do programa). Mas a própria M1cr0$h1t, a partir do Orifice 2000, exige que o software seja "ativado" individualmente POR MÁQUINA, ou seja, acabou esse negócio de "uma cópia para o trabalho e uma para casa" (not really: GC6J3-?????-?????-?????-D3DX8, que foi banido pela M$ no Office2000SR1). E esta tendência se manteve no Windows XP e Orifice XP.
Mas voltando ao assunto: utilizando-se de técnicas pouco éticas como mudança de formato de arquivo, incompatibilidade com versões anteriores, falta completa de interoperabilidade com outros pacotes de aplicativos, o Office conseguiu a liderança, simplesmente porque ele força todo mundo a ter um, legalmente ou não. Isso é apenas a ponta do iceberg do que os M$-haters usam como argumento para seu ódio. E eu não discordo completamente deles.
Quando surgiu o StarOffice, especialmente após a versão 5.2, gratuita, que virou paga na versão 6 (25 dólares, versão educacional) e o OpenOffice, gratuito, a situação MELHOROU, mas não mudou muito -- o OpenOffice ainda não tem a cobertura que o Word tem, a interoperabilidade é excelente -- mas não é 100% -- e, de uma certa forma, o estrago já está feito. Pode ser que num futuro próximo o OOo, como é chamado, chegue a morder os calcanhares da M$ no ambiente corporativo, mas a base instalada do Orifice é muito grande e a troca de uma suíte de aplicativos por outra envolve custos que não são óbvios, mas encarecem em muito a troca. De qualquer forma, o círculo vicioso se mantém. Imagine converter e reformatar 3800 documentos simplesmente porque o Professor X quer ficar "legal" com uma empresa que tem o nome jogado na lama por absoluta falta de qualidade nos seus produtos e usar uma "alternativa" ao Office? Qualquer diretor de escola mandaria o professor tomar no cu.
Sinceramente falando, se eu fosse começar do zero hoje, EU NUNCA USARIA O WORD, NEM DEBAIXO DE PORRADA! E eu tenho meus motivos... basta um arquivo se tornar relativamente grande para começar a dar todo tipo de problema, inclusive se tornar ilegível - e não precisa de nenhum motivo especial.
O problema é que, pela completa dominância do Office, você é obrigado a ter nem que seja uma cópia bufa do Word para poder operar com outras pessoas. Mas no meu mundo perfeito, o Word é banido e os seus criadores torturados por profissionais chineses com pós-graduação.
Devaneios, devaneios...
O que acontece é o que todo mundo sabe: em cada computador tem uma cópia do Word pirata. Exceto, é claro, no computador do Professor X, que se resignou e comprou um Compaq Presario 7473 que vinha com uma cópia legal do Word 2000 (mas isso é OUTRA história)
/*
#include disclaimer.h
/* Tudo o que for escrito aqui é protegido por lei de liberdade de imprensa,
/* e não reflete necessariamente a opinião do autor.
/* Não recomendo ninguém a quebrar leis de patente de software!
Com isto em mente.... O programa de licenciamento de software é, no mínimo, uma exploração. Não é à toa que programas como o Word são incrivelmente pirateados e existem teorias conspiratórias (com um certo fundo de verdade) que a M$ se beneficiou e muito da pirataria dos seus produtos, fazendo vista grossa para atingir a posição de liderança e depois caindo de pau em cima dos usuários que copiam seus produtos.
Vejamos e vejamos. Um exemplo hipotético, não: REAL. Digamos que uma certa pessoa trabalha em um certo colégio como professor, Vamos chamar de Senhor X do Colégio Tal (não sou eu, lembrem, sou médico e part-time ativista de informação). Pois bem, este Senhor X ganha um salário Y, e não é professor de matemática para precisar saber que o Office XP (educacional) custa em torno de 800 reais se você provar que é professor ou estudante e que isso é provavelmente mais do que ele ganha, se não uma parcela significativa do seu ordenado mensal.
Pois bem, estamos chegando no ponto: o Colégio Tal resolve terceirizar, enxugar, reduzir custos de forma a evitar o repasse nas mensalidades e provável inadimplência. Com isso, a elaboração de provas e apostilas fica a cargo do Professor X, o de nosso exemplo, não o careca do Xavier. E para tanto, fornece um disquete com um template (*.dot) do Word, legível somente no dito cujo. Isto não deixa outra opção ao Professor X senão ter o Word em casa, uma vez que ele não é profissional de IT nem dita regras; ao contrário, faz parte da massa que trabalha e produz mais do que ganha.
Então, existem duas situações aqui:
- O Professor X compra o Word e gasta dinheiro, PAGANDO pata trabalhar;
- O Professor X COPIA o Word para poder trabalhar
Adivinha o que acontece na maioria das vezes?
Pois bem, isso justifica a pirataria? Não, claro, mas a licença deveria ser menos restritiva, uma vez que o trabalhador está levando trabalho para casa, estendendo o âmbito da empresa. Nesse caso, ficamos num terreno legal movediço: uns acham que não há problema, uma vez que isto seria o mesmo que uma pessoa pegar um CD de áudio legalmente comprado e levar consigo para ouvir no carro (não há simultaneidade de uso, apesar da duplicação do programa). Mas a própria M1cr0$h1t, a partir do Orifice 2000, exige que o software seja "ativado" individualmente POR MÁQUINA, ou seja, acabou esse negócio de "uma cópia para o trabalho e uma para casa" (not really: GC6J3-?????-?????-?????-D3DX8, que foi banido pela M$ no Office2000SR1). E esta tendência se manteve no Windows XP e Orifice XP.
Mas voltando ao assunto: utilizando-se de técnicas pouco éticas como mudança de formato de arquivo, incompatibilidade com versões anteriores, falta completa de interoperabilidade com outros pacotes de aplicativos, o Office conseguiu a liderança, simplesmente porque ele força todo mundo a ter um, legalmente ou não. Isso é apenas a ponta do iceberg do que os M$-haters usam como argumento para seu ódio. E eu não discordo completamente deles.
Quando surgiu o StarOffice, especialmente após a versão 5.2, gratuita, que virou paga na versão 6 (25 dólares, versão educacional) e o OpenOffice, gratuito, a situação MELHOROU, mas não mudou muito -- o OpenOffice ainda não tem a cobertura que o Word tem, a interoperabilidade é excelente -- mas não é 100% -- e, de uma certa forma, o estrago já está feito. Pode ser que num futuro próximo o OOo, como é chamado, chegue a morder os calcanhares da M$ no ambiente corporativo, mas a base instalada do Orifice é muito grande e a troca de uma suíte de aplicativos por outra envolve custos que não são óbvios, mas encarecem em muito a troca. De qualquer forma, o círculo vicioso se mantém. Imagine converter e reformatar 3800 documentos simplesmente porque o Professor X quer ficar "legal" com uma empresa que tem o nome jogado na lama por absoluta falta de qualidade nos seus produtos e usar uma "alternativa" ao Office? Qualquer diretor de escola mandaria o professor tomar no cu.
Sinceramente falando, se eu fosse começar do zero hoje, EU NUNCA USARIA O WORD, NEM DEBAIXO DE PORRADA! E eu tenho meus motivos... basta um arquivo se tornar relativamente grande para começar a dar todo tipo de problema, inclusive se tornar ilegível - e não precisa de nenhum motivo especial.
O problema é que, pela completa dominância do Office, você é obrigado a ter nem que seja uma cópia bufa do Word para poder operar com outras pessoas. Mas no meu mundo perfeito, o Word é banido e os seus criadores torturados por profissionais chineses com pós-graduação.
Devaneios, devaneios...
O que acontece é o que todo mundo sabe: em cada computador tem uma cópia do Word pirata. Exceto, é claro, no computador do Professor X, que se resignou e comprou um Compaq Presario 7473 que vinha com uma cópia legal do Word 2000 (mas isso é OUTRA história)
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