quinta-feira, agosto 7

Voltando ao fio da meada. Sempre fui adepto do livre-pensar, e muitas vezes fui criticado por isso. Qual o defeito em se raciocinar antes de tomar uma decisão, sair do estipulado e buscar maneiras fora do comum para resolver pequenos problemas?

Exemplo prático. Meu relógio (Swatch modelo Nowadays/1999) quebrou. Uma troca de pulseira custava 93 reais. Um cronômetro de pescoço custava 14,90 incluindo frete no MercadoLivre.com. Ora, eu já tenho relógio no Palm, no celular, no visor do carro, ali em baixo na barra de tarefas (ou em cima se você estiver usando Mac) ou seja, pra qualquer lugar que eu olhe tem um maldito reloginho escravizando a gente. Então para que carregar um "bobo" no pulso? A minha necessidade de relógio envolve contar segundos (frequência respiratória, cardíaca, tempo de enchimento capilar...), então um cronômetro é mais adaptado.

"Ah, esse Acariquara adora inventar moda" (nome substituído, claro)

Que moda? QUE MODA, idiota? Eu por acaso sou Jesus, para ter seguidores?

Think outside the box.

Eu então proponho um desafio aos eventuais leitores. Procure uma coisa que você faz igual a todo mundo, repense ela e faça do seu jeito. Pode ser uma besteira, uma coisa aparentemente sem significado. "Invente moda". Só que não invente para os outros. Faça para você, e por você.

...porque se há alguém no centro do seu universo, esta pessoa é você mesmo, e ninguém mais.

A dedicação a outros vem em segundo lugar. Não adianta: caso não se cuide, não procure viver de uma forma agradável dentro das suas possibilidades, nem vai ter condição de ajudar ninguém. Como ajudar os outros sem se ajudar em primeiro plano? Como você pretende consertar algo se sua alma está "quebrada"?

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