segunda-feira, junho 2

[Ouvindo: Furious Angels - Rob Dougan]


Às vezes as coisas não saem como a gente quer.

Nem diria às vezes. Quase sempre. O que imaginamos uma hora ser de tal jeito, na verdade nunca o foi. E o desenrolar dos acontecimentos, por mais que tentemos prevê-lo, por mais que nos preparemos em atecipação, volta e meia nos surpreende e temos que improvisar, agir conforme instinto ou, pior: racionalmente, tentando nos livrar de impulsos mais básicos e poderosos na tentativa de "fazer o que é certo".

Até onde você iria?

No sábado, descobri isso - e não foi bom. Sou soldado, a minha batalha é nobre. A nossa guerra é limpa. O inimigo não tem compromisso com táticas leais. E não temos como ganhar. Nunca.

A verdade é que a taxa de sucesso de nossas vidas não é medida pelo escore bruto do que conseguimos, e sim COMO nós chegamos lá. Números são crus, mentem, podem ser manipulados.

A verdade não é única e universal. A realidade, mutável e varia com o ponto de vista.

Na nossa eterna viagem em busca do autoconhecimento, eventualmente tropeçamos em um ou outro obstáculo. O que conta, no final, não é se você vai ultrapassar ou não esta pedra no meio do caminho. Muito mais importante é o que você vai fazer com ela, como vai ultrapassar e se vai carregar consigo um pedacinho desta mesma pedra para o resto da vida.

[Ouvindo: Dread Rock - Oakenfold]


Talvez esteja filosófico demais hoje. Then again, talvez tudo o que escrevi seja fruto da confusão mental que uma mudança de paradigma causa em mentes ociosas. Cabe a ninguém julgar o que é ou o que deixa de ser.

O importante é que eu escrevi. Coloquei estas idéias no papel virtual. E estou moving on.

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